Eu pensei que amor fosse o que vi nele uma (só) segunda. há tempos.Minha memória guarda bem as imagens.guarda tudo. Tava lindo.era lindo. Foi o que meus olhos diziam e ele não percebeu . Que guri lindo!minha mente repetia, como a única coisa que representasse algo aquele instante.Era todo encanto. Ele dizia tudo e tanto que eu o amava. o "ali".Eu, ele, o nariz.Mas ele não percebeu.não sentiu o que eu achava que fosse amor.Eu pensei que amor fosse uma tamanha agonia que pairou por vezes aqui.Minha insegurança tola por querer ser o que nunca quero ser só pra ele perceber o que nunca percebeu.E também isso ele não notou.Nessa coisa maluca que é querer alguém( talvez, quem?)Eu quis ele.Porém tão envolvido estava consigo que não viu.Escrevi pra ele,ele leu,mas não leu.Escreveu e doeu.Falou e doeu. Me senti infantil não sendo infantil.Chorei cá dentro.Chorei lá fora.Por ele? Por mim?Pensei que estivesse a falar de amor.Não gargalhamos uma vez.Não me via de mãos dadas, cabeça no ombro.A minha ou a dele.No colo também servia.Pensei que amor ,torto que fosse, estivesse nos ciúmes pelos repetidos galanteios por qualquer outra.Isso ele viu.e gostou. Pensei que amor fosse, talvez a entrega. A minha. a dele não.E também não percebeu isso.Se amor quiçá fossem os últimos encontros.o último.Isso eu também pensei. Mas nada disso será amor pra mim.É tudo simples como em vislumbres anti-poéticos efeitos de cigarros-hortelã noite dessas. Alguns amassos( nem affaire eu diria que foi).na guria gostosinha e legalzinha.trivial. prazeroso. só.Sem POESIA.Sem MÚSICA.Machuca o ego.Nem tanto.A gente tem que se achar tonta às vezes.faz parte.
continua...
21/03/07 as 3:30 a.m