sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

EXTRAVIO

a vida, ah essa... mais incerta do que nunca foi
chata por vezes
louca tantas outras
incompleta mas vida
e a gente toca ...mais por medo de parar do que por vontade própria .
e as saudades essas continuam fazendo volta aqui e acolá, fazendo furos.
a minha Vida uma bagagem extraviada


01:50 27/12

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A viajante e as soleiras das portas


As soleiras das portas tão empoeiradas que mal se vê o que há por dentro quando cheguei de viagem.
E eu chego sem saber , fico sem querer na janela com uma fresta bem pequena observando os vultos e as risadas em meio à escuridão tonteante e nesse canto ingrato o mofo se mistura com o cheiro de madeira molhada e impregna a atmosfera que envolve minhas batatas e meus pés doloridos afrouxam um pouco e a vista está turva, mas isso não impede que as raízes do meu canto brotem com força tamanha que me sinto sufocada e suja.
Escuto as vozes e as risadas e o drama se desenlaça, estou quase sufocada e não posso participar dele.
Mas eu quero eu mereço eu luto o drama é meu também.
A viajante e as soleiras das portas de estranhos.
10/12/08 as 23:22

domingo, 9 de novembro de 2008

os ônus são sempre os mais memoráveis ~~

o poeta já disse algo sobre quem nasceu pra viver uma vida morna?!

eu estou predestinada a ser assim extrema.. quanto ônus ainda a gente tem que sofrer~~?!
os ônus são sempre os mais memoráveis.. sabe pato fu? "as brigas que perdi essas sim eu nunca esqueci , eu nunca esqueci..."
o passado explica o presente e o futuro queria não poder prever ~~
ânsia, inquietude, coração sôfrego pelas intensas batidas que não podem parar como o de clarice.não saber como, por que e o que encabeçar para desencadear ou não situação desejável^^
isso aí desejo de BRINCAR de amor não é TER amor pra eternizar^^
Querer ser a PREFERIDA ou só ser em situações extremas é algo tão desprezível nesse joguinho mundano que eu não aprendo a jogar porque teorias são bem aceitas sem serem bem descritas elas significam ~~jogue tudo isso fora porque na hora não é assim que você vai agir ~~sense and sensibility~~ qual desses está mais perto do prazer?claro que é esse que você irá escolher
As sensações são bem conhecidas até supunha superadas mas não é bem desse jeito que ocorrem.. o engraçado é que quase nunca sei ao certo por que foi que me despertaram do meu estado latente , na verdade não sei porque chego a esse ponto as explicações não são suficientes como já disse no meio da teia os caminhos se desencontram e eu nunca sei aonde ~~FICO SEM SABER SEMPRE até que o tempo adormece tudo de novo e voltá-se a DIALÉTICA LÍRICA ...tese ,antítese,síntese do jogo da vida ~~
Agora gostaria mesmo de saber qual seria o desfecho de outro possível caminho porque esse eu já internalizei ~~
TRATAMENTO DE CHOQUE é o remédio eficaz nesses casos eu sempre tomo e fico curada ~~
Dessa vez não será diferente porque daqui a algum tempo que pode ser grande ou pequeno eu mudo de idéia ...
e não queira fugir da sua essência porque às vezes defeitos são o melhor que há em você .Fazem assim o conjunto de um despadrão sensível ao toque~~
Das minhas sensações cuido eu eu as conheço bem falta só um encaixe igualmente abrasador para que elas se desenvolvam de outras maneiras possíveis ~~

aysha às 10/11/08 às 00:09 a.m.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

AYSHA SANTIAGO

Aysha Santiago





É um quase tudo

nasceu intensa

o lirismo acompanha as risadas

e avisa da melancolia

nostalgia pura até do presente

obscena como a fome

libertária sanguinária por si e pra si

amante sem saber o que foi do amor

piegas mas criativa

não é tão moderna quanto supõem os tolos

inebriante quando sente o toque

quando fantasia é quando é mais sincera (à la Gal)

porém a maioria só conhece a parte hedonista casada com o pós-egocentrismo irritante



a Aysha é um despadrão sensível ao toque,

agora não diga que sabe como eu sou se nunca sentou pra chorar comigo;

Louca devassa e insana?



eu quero é muito mais=/







23/10/08 as 02:07 a.m

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Não nasci para menos

um poeta da segunda geração romântica pessimista boêmia e intensa

Sim eu quero atenção exata quando sinalizar aprovação
e quero também essa química de volta que cheguei a supor que não voltaria a me atormentar
e quero AGORA porque senão pode voltar não fui eu que te chamei também não serei eu que te procurará

infantes não ousem a me atormentar se não for para mais, muito mais


Latente boêmia e lírica

eu sou assim não nasci para menos



bella aysha às 02:30 a.m. 23/10 /08

domingo, 14 de setembro de 2008

elas nunca existirão


O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
Fernando Pessoa, 5-9-1933
sonho o melhor para todos os que me cativam e me cultivam.
mas às vezes os tombos demoram a cicatrizar.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Behaviorista


Todos esses meses ausente.
Uma profusão de idéias em desalinho e muito trabalho, muito trabalho.
Um esforço por menor e menos despretensioso que seja sempre é um esforço.
Estímulo-resposta.behaviorista.
Algo do mar paraense de madrugada ficou em mim.
Nessa atmosfera abafada me impregnando de novo, porém com diferencial, ou sem ele.eles.
Volto para relatar que não angariei espécimes peculiares durante minha ausência .
A verdade é que sempre as enfeito com meus excessos e são tantos os sabores e as cores que meus olhos veêm que me é impossível crer na existência de tal criatura além das fronteiras do meu próprio deslumbramento lírico.Dialético e Lírico por natureza.
Minha atual conjutura poética não é nada animadora.Descubro-me a cada dia dessas últimas semanas assim,
sem embriaguez, sem devaneios, sem batuque e verdadeiramente sentada dessa vez. eu e ela.
Não há nada palpitando além de um coração mecânico aqui pulsando pela simples razão do nosso não ser. infundada palpitação.
Se senti tua falta por frações deliciosas e descartáveis de instantes já não sinto mais.Só quando toca aquela dupla.Por enquanto.
A crítica behaviorista tem fundamento, porém há coisas culturalmente adquiridas.
Se teme se descontentar com a resposta ao seu esforço.Não se esforce.absolutamente.
Não sei quando volto, talvez quando não estiver tão cansada.Exausta.
Preciso ser decodificada.
Sair da garrafa em um dia de sol naquela ilha.


9/9-08 às 3:41 a.m.

domingo, 13 de abril de 2008

Parênteses


Nossa, tanta coisa aconteceu comigo nesse começo de ano, houve abundância tamanha de parênteses, que um se sobrepôs ao outro, formando um conglomerado gráfico que atinge proporções consideráveis até a data de hoje com previsão de crescimento nas próximas semanas e meses.Consolido minha teoria inicial sobre *Dialética Lírica* e os mecanismos das relações humanas.
O caso é que sobram pessoas importantes na minha vida e faltam as que realmente me entendem.Sim, porque amizade não é sinônimo de entendimento, também não elejo como requisito básico de amigo a predisposição a essa compreensão, porém sinto que a carência do "falamos a mesma língua " começa a mostrar
sinais evidentes e isso me chateia.
Possuo diversas facetas,da dionísica hedonista destilada, aquela do 'manhecer' ao som do tamborzão à introspectiva bruta, aquela do manhecer em frente ao pc refletindo e mastigando acontecimentos. E existem seres e seres.Alguns se assustam quando mostro meu refúgio catártico.
Acho que cuspo palavras demais na transição oba-oba.
Outros,me pergunto se são adaptáveis aos ambientes diversos de convivência.
Na dúvida, ficam sem conhecer o meu lado escrachado e desbocado.
Entre esses extremos, vou angariando figuras humanas notáveis ao pequeno laboratório vivo da dialética lírica.
Só que chega um momento que você cansa dos parênteses e satura-se com o excesso de críticas ao seu modo de ser.Chega de parênteses!
Esse insight me veio depois de uma ligação (é incrível como só percebo nuances e fico puta depois que a situação ocorreu), ou melhor ,do final da ligação: "Amiga, fica bem tá?!"
Porra, por que raios eu estaria mal?Por que não tenho namorado, gosto de muitas cores e saiões, não faço escova, tampouco uso salto,minhas unhas brilham no escuro, minha risada é estridente.... Por isso? Que mania chata de tentar me mudar quando não quero ser mudada..Eu não tô bem porque não fui a um show que nem sei o que cantam só porque todo mundo ia?Ou porque, prá variar, um bofinho diz que gosta de mim e pega a primeira baranga que aparece?Ah, ela acha que eu tô mal porque ele ia e não me chamou, deve ser por isso!
Sinto falta da Isa por causa disso, nunca encontrei pessoa mais parecida comigo do que ela, a gente convivia tranquilamente juntas com a presença dos dois extremos.Descalças na praia ou perdendo a linha no funk ou gritando nossas incertezas ou subvertendo. Mas sempre juntas!Isa & Isa
À respeito dos bofes a coisa tem que fluir naturalmente, sem essa do "código de conduta prá não dá a mancada da xonadinha ". A gente fica aguniadinha quando o dito cujo parece que é frio no msn logo depois de dizer coisinhas bonitinhas no encontro. O fato é que concomitantemente a ele, aparecem uns guris que você se diverte conversando , a conversa rola solta e sem precisar marcar o tempo e a maneira correta de dizer algo, simplesmente sai.
A verdade por enquanto me parece só uma: o troço quando flui, flui e pronto. Se não fluiu, cabô. fica de boa, parte prá outra. Embora tenha sido divertido e importante no processo "do desencana daquele bosta" ele não vai se retratar do vacilo que deu, quis ir pro show sozinho mérmo e você não acreditou quando ele disse pelo msn que tava com saudades né?
Atitude é prá quem tem coragem e predisposição prá me entender, quero algo que flua, carne e alma juntas fazendo tricô.

Ah, também tô com saudades e não vou sumir.Juro! e o show foi bom meu lindo?!
essa é a maneira correta de agir no msn.




Aboli os parênteses.

bella 13/04/08 às 5:35 a.m.




Texto complementar:



Dialética lírica


È incrível como de saltos em saltos,aparentemente inesperados, as coisas que mais fizeram sentido durante um tempo que parecia interminável simplesmente se desvanecem... levando com elas todo o significado de cada ato aloucadamente arquitetado..o mecanismo da dialética lírica consiste nisso,a contradição que advém com fatos novos resultantes do complexo contexto das relações humanas.
O lirismo é o elemento diferenciador que permeia a atmosfera desses conflitos, dando-lhes o substrato essencial à posterior nostalgia.ingrata nostalgia.
È devido ao excesso de lirismo sinestésico que há, muitas vezes, o embotamento momentâneo dos sentidos, levando-se à falsa impressão de plenitude de vibrações favoráveis.
De tal sorte, que incorre-se em falsas conclusões com relação à pessoas e situações, voltando-se sempre ao ponto inicial da contradição.
A minha eterna dialética lírica, mola propulsora das convulsões internas, "consumição produtiva".


21/02/08 às 1:18 a.m.por Bella

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sol!





HOLOFOTES

Desde o fim da nossa história
Eu já segui navios
Aviões e holofotes
pela noite afora
Me fissuram tantos signos
E selvas, portos, places
Línguas, sexos, olhos]
De amazonas que inventei
Dias sem carinho
Só que não me desespero
Rango alumínio, ar, pedra, carvão e ferro
Eu lhe ofereço
Essas coisas que enumero
Quando fantasio
É quando sou mais sincero
Eis a Babilônia, amor
E eis Babel aqui
Algo da insônia
Do seu sonho antigo em mim
Eis aqui o meu presente
De navios e aviões
Holofotes, noites afora
E fissuras e invenções
Tudo isso é pra queimar-se
Combustível pra se gastar
O carvão, o desespero
O alumínio e o coração


Gal----

7/04/08 às 18:42



terça-feira, 18 de março de 2008

um barraquinho resistente à beira mar

Posso rememorar com detalhes, cada paixão que tive.E não foram muitas, tanto que ainda tenho todos os dedos da mão esquerda e os dos pés intactos.O curioso é que apaixonar-se é como atuar, no exato instante que você se imbui daquele papel é como se a atmosfera condensada de sensações apregoasse pelas carnes e pelos ossos e aglutinassem o corpo num só movimento. Foi assim que as minhas paixões tomaram forma,elas tiveram a agudeza de me prender a atenção, a primeira ainda na curva dos 16, sinalizava uma relação de admiração que ainda não experimentei novamente.Eu era uma aprendiz sempre arguta observadora encantei-me pelas mãos. O excesso de charme cominado com um perfume não me passou despercebido.a paixão passou quando me dei conta da condição mortal do meu mestre.A primeira é quase sempre a mais memorável.Rendeu-me muito suor e um título.a segunda, no limiar da maioridade foi de um platonismo pungente e a mais idealista de todas. Ele foi meu deus ébano e creio que nunca terá consciência disso.
Com ela aprendi a ter coragem de ouvir o que se tem prá dizer.E a partir daquele dia isso pra mim é fundamental, buscar e ouvir as palavras.Sempre há algo a dizer.a terceira, um sonho que nunca vivi pois não era meu.talvez pela vivacidade e mistério, que não se faz mais presente, acreditei que houvesse sintonia.apostei na entrega.mas como pode haver uma doação de coisas que não te deixam pertencer?não me via ali, aquela relação me dava a impressão de que prá se concretizar eu teria que ser outra.nunca o senti pleno.sucumbi tentando revelá-lo prá mim.desisti. época de tormentos e agonias que não ouso despertar.a quarta um engodo com um perfume inesquecível 212,um nome soletrado pelo destino,o meu Rio.restou-me uma pulseira e sua singela poesia. a quinta (considero o sexto dedinho da mão direita),fulminante.durou exatamente uma semana.sábado memóravel.um quase estranho que, paradoxo, conhecia há anos. uma sintonia "lança perfume".sexta, o falso pretendente perfeito.a serenidade superficial em forma de guri.
Uma moda de viola que se repetiu por tempo demais.sem nenhuma razão plausível.Todas essas agora estão em terreno isolado, porque as paixões encerram um paradoxo em si mesmas quando findam.e por que findam? prá mim elas não morrem, apenas cumprem seu papel, como boas dramaturgas.Agora, me arrisco a supor mais uma? seria a sétima?posso dizer sem medo que "foi" a mais divertida, com quem tive a gargalhada mais intrínseca, de cheiro mais profuso,de feição e modos exóticos e pitorescos numa atmosfera dionísica ideal para a nossa tragicomédia,a dúvida sobre sua real personalidade como,talvez uma forma de se auto- afirmar ou se defender, maquiando o encanto dos olhos e da covinha que eu percebi na primeira olhadela desinteressada, a intensidade insuportável que me fez cambalear, o medo confesso levianamente ou como desabafo?Se fosse pra mentir que estivesse ao menos com os inseparáveis óculos de sol.
Sim, porque me é doloroso constatar que uma paixão incomum deixou-se quedar assim.Não com aquela intensidade descomunal, não com minha risada tão minha.A falta de explicação para a concretude dos fatos me deixa indefesa.eu que me supunha outra.bem maior.o silêncio serve como resposta.o silêncio e um nick que ,custa-me, não ser prá mim.o consolo, mesmo que não por hora, é saber que como as outras dramaturgas, essa paixão também cumprirá seu papel e se findará. E, como todo ator se sente muito ligado à sua última atuação, ainda estou ligada a essa sétima.a sétima com gosto de pinga de maracujá.(E claro que perderia totalmente a graça se eu sempre escrevesse cartas de paixão esperando resposta.Desculpe, apostei que pudesse responder.errei.) .



É preciso sentir um pouco da dor prá se curar. Assim versa um princípio da homeopatia.


Aos poucos vou construindo um barraquinho resistente em frente ao mar.

Bella 18/03/08 às 4:59 a.m.



um dos paradoxos das paixões: todas elas seguramente estão dormindo essa hora, sem vestígios de lembranças minhas. *

segunda-feira, 17 de março de 2008

mais que mil pés




É preciso fazer uma canção
Um trato, uma entrega, uma doação
É preciso a chuva escura, a noite
A solidão
É preciso tudo agora
Um dissabor uma vitória uma confissão
A voz de um instrumento e a tua mão
Que nos faça acordar
Sim
Meias palavras não bastam
É preciso acordar
É preciso mergulhar mais que mil pés
Onde Netuno traça o rumo das marés
É preciso acertar a direção dos pés
Quando os velhos caminhos se esgotam
E os tempos não voltam
Não voltam
É preciso alcançar outra estação
Mesmo com sono mesmo cansado solto como um cão
É preciso o sol e a rua a tarde
A multidão
É preciso Atravessar lá fora
Um corredor um rio da história uma revolução
O caos de uma palavra nova, um sim e um não
Que nos faça acordar
Sim
Meias palavras não bastam
É preciso acordar
É preciso mergulhar...


Antonio Virelloy


18/03/08 às 00:34

domingo, 9 de março de 2008

um século, um mês,

sempre falta um mês,os passos se desconectam em algum ponto da teia e eu nunca sei aonde.
Não me importa que me importe.È uma indagação autômata da minha mente.Em que lapso do inconsciente findo?muitos mundos.o meu nunca é.esse?receio que não.há muito mais.tem que haver.seria profano e cruel acorrentar o Mistério da Vida nessa celazinha imunda de cada dia.mais alma, mais fé.sinto que essa vida será pouca.incompleto-me.resigno-me?

por Bella 10/03/08 às 3:06 a.m.





O Vento


Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faza vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:Um século, um mês,três vidas e maisum passo pra trás?
Por que será?... Vou pensar.-
Como pode alguém sonharo que é impossível saber?-
Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer e isso, eu vi,o vento leva!-
Não sei mais sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem
então o que resta é chorar
e talvez,se tem que durar,vem renascido o amor bento de lágrimas.
Um século, três,se as vidas atrás são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizerlento o que virá,
e se chover demais,a gente vai saber,claro de um trovão,
se alguém depois sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!

_______Amarante______

é sempre um momento catártico ouvir o vento

segunda-feira, 3 de março de 2008

um elogio espirituoso!


Hoje depois de ontem, depois da prova de ontem, depois da viagem de ontem, depois da noite de ontem,depois da longa noite,fazia tempo também que minha noite não era assim,longa.e com chuva.noite barrenta.dia nublado e lamacento.essa lama costuma atolar os buracos.ainda bem.do IL se via uma menina com as batatas da perna cheias de lama e os braços atolados de coisas. toda atolada.sobrou a trança.
auto-controle caiu bem. na falta dele:

SEU BOSTAAA NÃO PODIA TER ME ENGANADO MAIS!

confie mais na 1ª impressão que tem das pessoas. *

Pois bem, retomando o auto-controle, preciso tomar um banho, mas não antes
de saber que minhas panturrilhas enlameadas chamam atenção:

Depois do IL e da lama( que ainda não lavei)

Bruno diz:
sim sim
Bruno diz:
escrever sobre o poste...
Bruno diz:
nada a ver
Bruno diz:
tem q vir lá, lá do fundo
^Belinha^ diz:
to tapando ec buraco
Bruno diz:
pode tapar. depois alguém vai lá e cava outra vez, até chegar bem no fundo
^Belinha^ diz:
n chega
^Belinha^ diz:
mais n chega
Bruno diz:
minha irmã falou q a batata da sua perna é a mais bonita q ela já viu. a gente é assim
Bruno diz:
percebe coisa diferente jfiashdopfaihspdihfapsihdfais
Bruno diz:
boa noite.
^Belinha^ diz:
e olha q minha batata tava cheia
^Belinha^ diz:
d lama
^Belinha^ diz:
e barro
Bruno diz:
hiahsdiphfapsihdapishdaihsd
Bruno diz:
imagina num salto
^Belinha^ diz:
espirituosa a Kiara
Bruno diz:
hoaishfdpiahsdpfiahsdpiha
^Belinha^ diz:
ia cair neh´





um elogio espirituoso!
tá aí, Kiara, um nome exótico
se tiver uma filha além da Aysha colocarei Kiara! *



4/03/08 às 00:16 a.m.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Síndrome Crônica Belítica

Síndrome Crônica Belítica do mal embotamento dos sentidos
Alterações pós-carnaval observadas ao longo de 5 dias:

Infiltração sub-cutânea moderada.
Alteração do nível hormonal ocasionando aumento de temperatura
Taquicardia incomum a partir do 3º dia
Irritação acentuada
Cloreto de sódio no globo ocular (excesso de graduação etílica)
Leve depressão de cor acinzentada



Se tratada da forma costumeira haverá a redução dos sintomas
peculiares e a paciente reincidente recupera a textura anterior do seu tecido epitelial .

Porém...

depois que ultrapassa as camadas epiteliais, a Síndrome Belítica atinge as artérias que irrigam o coração, responsável por bombear sangue para as regiões cerebrais, dessa maneira ela se instala no corpo, tornando o embotamento momentâneo, em permanente de difícil cura.

Essa fase da Síndrome ainda é um campo obscuro, vez que as crises crônicas nunca ultrapassaram o tecido epitelial.Espera-se que a doença lírica chegue ao seu ápice gradativa ou repentinamente. Tudo em nome da ciência.



16/2/08 às 5:32 a.m.