HOLOFOTES
Desde o fim da nossa história
Eu já segui navios
Aviões e holofotes
pela noite afora
Me fissuram tantos signos
E selvas, portos, places
Línguas, sexos, olhos]
De amazonas que inventei
Dias sem carinho
Só que não me desespero
Rango alumínio, ar, pedra, carvão e ferro
Eu lhe ofereço
Essas coisas que enumero
Quando fantasio
É quando sou mais sincero
Eis a Babilônia, amor
E eis Babel aqui
Algo da insônia
Do seu sonho antigo em mim
Eis aqui o meu presente
De navios e aviões
Holofotes, noites afora
E fissuras e invenções
Tudo isso é pra queimar-se
Combustível pra se gastar
O carvão, o desespero
O alumínio e o coração
Gal----
7/04/08 às 18:42
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