segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

São tantos decibéis pra abrir esse caminho
De coração aberto hoje ninguém fica sozinho ººº



Como numa amorosa cantiga
Hoje, com aquele espanto da primeira dor
Acordei chorando, rondando o apartamento
Numa entrevista de Godard na mão
Três fantasias na cabeça
O teto tão baixo,
fui até o centro Lírico Ulisses devorador de Milk Shakes
Em passos rápidos dizia para os espelhos das vitrines
Alô Marina Vladi, imitando aquele jeito do cabelo
Alto-falantes das lojas
me arrepiam
Por pouco não me sinto enamorada
Aí, soprando um café de máquina
Com a voz do Rei na barriga
Jobim no coração
Espelho caixa de contatos
Assobio no elevador
Uma canção me consola
Enquanto mamãe faz tricô
Penélope distraída
Preciso sair de casa...
Se alguém tocar seu corpo como eu, não diga nada...
Se alguem tocar seu corpo como eu, não diga nada...
Se alguem tocar seu corpo como eu...
Se alguem tocar seu corpo...
Se alguem tocar seu corpo como eu,
não diga nada
Não diga nada...
Se alguem tocar seu corpo como eu, não diga nada..
Não diga nada...
Não diga nada...
Se alguem tocar seu corpo como eu,
não diga nada... Não diga nada....
Porto -------

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