Engraçado como se molda uma aventura...Nada de casinhos pré-determinados. Contei com a conspiração de uma ausência providencial.Ah e também o clima e uma surra de canhoto para canhoto.
A partir desses elementos não havia mais nada a se fazer.Aliás ainda havia, mas o excesso de predisposição a se aventurar e o toque desmedidamente consonante de canhoto para canhoto me desarmou.
O jeito seu que é o meu jeito genuíno, um anel, uma voz,ojos e boca analisada milimetricamente e deliciosamente desbocada foram se firmando no nosso universo.
Daí para frente rendi-me.
Essa rendição salgada colou em nossa pele e fez-se sintonia aprazível e abrasível.
E assim passamos os dias e as noites.Deliciosos dias e noites. deliciosos caldos.
Essa foi a fase da aventura de canhoto para canhoto.
Quisera eu que ainda assim fosse, mas sei exatamente quando ela findou.
Sem gelosia.
Quisera eu continuar sem gelosia e perpetuar nossa aventura da mesma forma e melhor.
Mas agora o cenário e as circunstâncias nos podam e eu não posso ser genuína porque não sei se a sua parte genuína da aventura de fato foi.
De algum modo o bom senso e os erros que não devem ser repetidos alertam.
Preciso construir, com muito custo é verdade, a gelosia da janela. Não há aventura que se perpetue sem gelosia. e tenho dito.e temos dito.
03:21 a.m. 11/02/09
Ahh, o destino e seus melindres.
ResponderExcluirO rumo da vida e o q nós esperamos dela estão sempre nesse perpétuo conflito...
Dói lembrar,né?
Dói ter q esquecer tb.