segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ANAQUEAMA

 


 
"Oh! mas ela amava o cego! pensou com os olhos molhados. No entanto não era com este sentimento que se iria a uma igreja


O amor e o cego que mascava chicletes.



A sede é a graça faminta
de ser o que já se é.
e ainda não se sabe.



o coração da Ana está cheio com a pior vontade de viver.
Vida periclitante essa sua Ana.
culpa do Cego
culpa da Ana.
E do nojo que de tão fértil ficou
Podre.
Catarro negro lúcido
bronqueando no lugar do coração.
Baticum 
baticum.

Anaqueama.

2/02/010



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